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"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer".

Albert Einstein

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CAMPEÃO NACIONAL 2004/2005

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Acreditem!

Uma fé imensa.

Miguel Angelo

Paulo Coelho - Reflexão do Dia

Isaac morre

Certo rabino era adorado por sua comunidade. Todos ficavam encantados com o que dizia.

Menos Isaac, que não perdia uma chance de contradizer as interpretações do rabino, apontar falhas em seus ensinamentos. Os outros ficavam revoltados com Isaac, mas não podiam fazer nada.

Um dia, Isaac morreu. Durante o enterro, a comunidade notou que o rabino estava profundamente triste.

- Por que tanta tristeza? comentou alguém. Isaac vivia colocando defeito em tudo que o senhor dizia!

- Não lamento o meu amigo que hoje está no céu, respondeu o rabino. Lamento a mim mesmo. Enquanto todos me reverenciavam, ele me desafiava, e eu era obrigado a melhorar. Agora que ele se foi, tenho medo de parar de crescer.

Oceano

Oceano...

O oceano é o que nos une...
É testemunha única desse amor.
Quando toco as águas do mar,
É tua pele que toco...
As areias são testemunhas silenciosas,
Onde deposito cada lágrima...
Ao te notar tão perto,
Mas tão longe de mim...
O oceano que une o amor à dor,
A alegria à saudade,
O sonho à ilusão,
A paixão ao desejo de ter...
O vento voa sobre este oceano/ponte,
E te leva meu recado de amor,
Que diz que sempre estarei aqui...
A dois passos de ti.
Sei que quando o vento acaricia teu rosto,
Podes ouvir minha voz te dizendo
Da minha vontade de ser feliz...
Quando a água te toca, sentes o calor da minha pele,
E cada onda que quebra a teus pés,
Ouves o pulsar do meu coração...
É assim...
Entre nós esse oceano se faz ponte...
E eu choro...
Por estar tão longe,
E tão perto de ti...

in ' oprazerdepensar.weblogger.terra.com.br '

Poema

Poema do homem-rã

Sou feliz por ter nascido
no tempo dos homens-rãs
que descem ao mar perdido
na doçura das manhãs.
Mergulham, imponderáveis,
por entre as águas tranquilas,
enquanto singram, em filas,
peixinhos de cores amáveis.
Vão e vêm, serpenteiam,
em compassos de ballet.
Seus lentos gestos penteiam
madeixas que ninguém vê.

Com barbatanas calçadas
e pulmões a tiracolo,
roçam-se os homens no solo
sob um céu de águas paradas.

Sob o luminoso feixe
correm de um lado para outro,
montam no lombo de um peixe
como no dorso de um potro.

Onde as sereias de espuma?
Tritões escorrendo babugem?
E os monstros cor de ferrugem
rolando trovões na bruma?

Eu sou o homem. O Homem.
Desço ao mar e subo ao céu.
Não há temores que me domem
É tudo meu, tudo meu.

António Gedeão